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domingo, 28 de novembro de 2010

Flagrante da Tempestade do Deserto chegando

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Recomendacóes básicas

CAMBIO DE MOEDA NA ADUANA PERUANA:
Na aduana tem um posto de cambio, que opera apenas com dolares e soles (a unidade monetaria no Chile eh o Sol). US$ 1,00 troca-se por S/. 2,76 (soles).
A funcionaria, muito amavel, deu-me algumas recomendacoes para ingressar no Peru, como segue:
1. nunca pegue qualquer taxi, porque é perigoso; apenas os da bandeira AB ou 114 (indicados no teto nos carros);
2. não vah ao centro de compras de eletronicos de Tacna, porque eh perigoso;
3. caso resolva ir, não fique após as 17 horas, porque eh ainda mais perigoso;
4. não ande sozinho pelas ruas, porque eh perigoso;
5. nunca, em hipotese alguma, conte dinheiro na rua, porque eh perigoso;
6. nunca, em hipotese alguma, fale ao celular na rua, porque eh perigoso;
7. nunca tire fotografia na rua, porque eh perigoso, e provavelmente voce ira perder a maquina;
8. cuidado com as cedulas falsas, porque os estrangeijos são mais visados;
9. não estacione o carro na rua, porque eh perigoso;
10. se tiver de abrir o carro na rua, seja rapido, porque eh perigoso;
11. cuidado com os batedores de carteira, porque sáo perigosos.
Depois disso tudo eu agradeci a delicadeza de tanta sinceridade, e fiquei com uma vontade danada de perguntar: “como eu faco para sair daqui?”...
Confesso que entrei no Peru, sobressaltado, e fui direto para o Hotel (com garage fechada, eh claro). Hotel barato. Comida barata. Taxi barato (sim, eu fui!). Combustivel eu não sei se eh barato, porque preciso fazer as contas; aqui eles cobram por galao, não por litro.
SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS:
Muita gente me falou do que eh mais questionado pela policia peruana, o tal seguro contra acidentes. Para evitar problemas, em Tacna fui a uma corretora de seguros e contratei o dito cujo, com cobertura de US$ 20.000,00, para 30 dias, ao preco de US$ 30,00!! Levou uma eternidade para a menina da corretora preencher tanta papelada para sair a apolice. O seguro é contra acidentes para cobrir danos materiais e pessoais. Náo é o SOAT (seguro obrigatório apenas para veículos peruanos, náo para estrangeiros). A Corretora que me atendeu foi a “Positiva”, no centro.

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Veículo popular no Peru

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Aduana Chilena e Aduana Peruana

ADUANA CHILENA (saida do Chile):
Tem de comprar um formulario chamado “relacion del vehiculo Y pasajeros”, que eh vendido numa lanchonete na propria aduana, ao preco de P$ 1.000,00 (se for para ida e volta). Preenche-se o formulario e se apresenta no guiche de atendimento com o passaporte e a guia de importacao do veiculo. Vistos e carimbados, estah livre para partir. Foi rapido.
ADUANA PERUANA (entrada no Peru):
Eh simples:
1. voce vai ao guiche da imigracao e, mesmo portando o passaporte, tem de preencher uma papeleta que eh fornecida no local;
2. apresenta-se ao agente que analisa a papeleta, o passaporte, olha para voce, e carimba;
3. agora voce chega no guiche de transito com o Jipe e uma mulher entrega um formulario que voce deve apresentar num outro guiche para tirar o “Cit”;
4. chegando no Cit (sol ardendo na cabeca!!) a funcionaria vai falar que faltam dois carimbos da aduana e mandara voce voltar para la;
5. voce chega na aduana e o agente pergunta qual eh o seu carro [detalhe: só havia o meu Jipe na frente do servidor e no pátio];
6. voce aponta [para o ùnico veículo ao alcance das vistas] e ele diz que quer ver por dentro;
7. ele olha de um lado para o outro dentro do Jipe, fica impressionado com as cuecas penduradas no varal [sim, tenho um varal!!], pergunta sobre frutas, comidas, etc., e mete os dois carimbos;
8. agora eh so voce retornar ao CIT e a funcionaria irá preparar um documento em que voce coloca o seu veiculo em consignacao a favor do governo do Peru. Isso mesmo, o seu carro agora estah a-li-e-na-do!! A funcionaria me perguntou quanto vale o veiculo (porque esse eh o valor da alienacao). Eu disse que valia US$ 200.000,00!!! (tem tambem um certo valor estimativo). Depois ela fornece o documento que eh, na verdade, um certificado do vehiculo, com prazo de 90 dias;
9. agora eh soh retornar ao guiche inicial e apresentar o Cit e a colecao de carimbos para ganhar mais uma carimbada, e poder partir, não sem antes mostrar a papelada a mais um servidor ao lado, e deixar uma copia da permissao na cancela final...
Coisa simples, como se pode ver!
E muito agradavel, sabendo, inclusive, que se estah bem no meio do deserto, com aquele clima agradavel melando a camisa da gente de suor.

De Iquique para o Peru, Tacna.

24.11.2010. Saida de Iquique em direcao a Tacna, PERU. Iquique fica a beira mar, no peh de um cerro imenso, que parece que vai cair sobre a cidade. La no alto o lugar se chama “alto hospicio”. Eh de la que as pessoas mais loucas saltam de parapente... Lugar muito famoso em razao da altura e dos ventos que incentivam esse esporte. Náo vi ninguém mais sensato empinando pipa... O vento eh farto.
De Iquique a Tacna: 374 km.
KM na saida de Iquique: 30.350 km.

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Iquique, Zona Franca no Chile

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Iquique, Chile
23.11.2010. Zofri. No Chile há duas (uma em Punta Arenas e outra aqui). Fala-se que o Zofri (deve derivar de zona free) eh a maior zona franca da America Latina. De fato grande, bem organizada, limpa, e bons precos para alguns produtos, especialmente perfumes e coisas vindas da Indonesia. O shopping center da cidade (Mall) tem boas lojas, como a Falabella (de departamentos), Columbia, Timberland, Hush Pupies e a Lacoste. Soh comprei cuecas!! Hotel em Iquique eh caro. Restaurante tambem. Combustivel não, porque há subsidio do governo. Em Iquique há importacao de carros usados, especialmente do Japao. São muito baratos, mas soh podem circular na regiao. O chileno pode ateh viajar com o carro dentro do Chile, mas tem de retornar com o veiculo. A pena eh de “carcere”.
Preco do diesel no Chile:
P$ 552,00/litro (em Calama, equivalente a R$ 2,00);
P$ 505,00/litro (em Iquique, equivalente a R$ 1,82);
P$ 497,00/litro (em Arica, equivalente a R$ 1,80).
A impressáo é de que o deserto vai cair em cima da cidade, que fica entre as montanhas do deserto e o mar sujeito a Tsunami.

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Alerta de Tsunami, em Iquique. Instruções para fuga.

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De San Pedro a Iquique

22.11.2010. Chegada em Iquique por volta das 16h. O trajeto de San Pedro a Iquique tambem eh fotografavel. Em Calama, para sair em direcao a Chuquicamata e tomar a ruta 5 que leva a Iquique, que confusao!! Simplesmente não tem sinalizacao, não tem placas com indicacao, o retorno eh distante, enfim, perdi um bom tempo ateh encontrar alguem que me explicou com seguranca. Quem passar por ali eh bom se preparar antes. Jantei no hotel.Km na chegada em Iquique: 30.272 km (cerca de 580 km desde San Pedro).

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Facil de chegar

Para chegar aqui eh facil. Basta se orientar pelas placas.´

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Ausencia de Registros no Blog

Tive dois problemas. Um, de origem [ainda] desconhecida, com o desaparecimento de algumas fotos do blog... Outro, por infecçao alimentar, no Peru, na cidade de Paracas, a uns 300 km de Lima. Este ultimo me tirou de açao. Fiquei de cama dois dias e ainda hoje estou me recuperando, tomando antibiotico. Fui atendido pelo serviço medico oficial. Preço da consulta medica, de 5 Soles [aproximadamente 3,75 reais]... O servico medico fornece o antibiotico por 10 soles [cartela com 10 comprimidos]. Tambem faltou sinal de internet por aqui e baixar fotos tem sido um grande dilema... Estou usando agora uma maquina que parece funcionar a manivela. Vamos ver se mais tarde posso atualizar tudo. Ate mais.

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Lan House em Paracas, Peru.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Delay da postagem

Como os amigos podem observar, estou postando os registros com algum tempo de atraso, por questoes de seguranca. Hoje postei uma parte da fotos, que podem ser acessadas no link lateral, no FLICKR. Amanha tem mais. Abraco a todos.

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Chegando a San Pedro de Atacama, Chile

19.11.2010. (novamente com teclado sem acentuacao em portugues).
Saindo de Salta pela RN 51 segue-se para San Antonio de Los Cobres. Parte-se de 1242 metros de altitude, e se vai a 3.400 metros, em San Antonio de Los Cobres. No trajeto, chega-se a 4.555 metros de altitude. Estrada estreita, lenta, mal conservada, mal sinalizada em grande parte. Num dos trechos a estrada eh desviada para o leito seco de um rio. Muita gente prefere ficar em San Antonio de Los Cobres para se acostumar com a altura, porque para seguir ao Chile pelo Paso de Jama ou Paso de Sico, as altitudes são elevadas e se leva quase um dia inteiro de viagem, sempre no alto. O imprevisto foi não encontrar hospedagem em San Antonio... Ou bem eu dormiria no Jipe, ou bem teria de seguir para San Pedro de Atacama. Já eram 14h. Segui por ripio pela RN 51 e, para ganhar tempo, desviei pela RN 70 (saindo do eixo do Paso de Sico), para em seguida pegar a RN 52 que leva ao Paso de Jama. Estrada boa. Sinalizacao, nem tanto, e nem sempre... Por ripio andei 204 km. Um ripio que, em sua maior parte, era grosso, ou seja, alguma coisa proxima da tal “costela de vaca”, e diria, de vaca magra!!! O Paso de Jama fica a 4104 metros de altitude. Cheguei passando mal, com falta de ar, dor na nuca, enjoo, e dor de cabeca. Tudo por causa de altitude, e porque não tinha hospedagem em San Antonio, onde eu pretendia me acostumar com a altitude. Ainda bem que a aduana estava vazia e eu fui rapidamente liberado. Muito frio. Tive de usar o aquecimento. Do Paso de Jama para San Pedro foram mais 160 km, de estrada boa, mas tambem na alta altitude. Cheguei a 4.834 metros sobre o nivel do mar. Foi dificil aguentar o desconforto, ainda mais pelo fato de que, na vespera, eu fiz tudo o que não se pode fazer qdo se vai aceder a altas altitudes: comi carne vermelha, tomei vinho, tomei cafe, e deixo aqui um etecetera... A altitude soh atenua perto de San Pedro, no trecho de uns 70 km de uma das maiores ladeiras do mundo (no meu sentido era uma das maiores descidas...), chegando a San Pedro em 2.234 metros.
Km na saida de Salta: 29.030 km
Km de Salta a San Pedro de Atacama: 526 km
OBS sobre o Jipe na alta altitude: o Puma nao demonstra perda de potencia na alta montanha (cheguei a 4.834 metros), nem assopra a famosa fumaca preta, tipica no TDi. O motor nao falhou jamais, nem teve superaquecimento. Andei quase o dia inteiro com o ar condicionado ligado, e somente a noite, na alta montanha, precisei acionar o aquecimento. Situacao tipica do deserto, com muito calor durante o dia, e muito frio a noite. O cambio de 6 marchas oferece excepcional relacao, poupando muito o motor e elevando a economia de combustivel. Ate aqui, nenhum problema mecanico. Mas Defender eh Defender... A vedacao nao ficou 100% (entrou poeira, embora em menor quantidade), o limpador de parabrisa continua ruim, e aqueles dois bancos traseiros eu estou quase tirando e jogando fora... Como atrapalha a bagagem!!!


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A caminho do Jama


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Ruta Nacional 51, a caminho do Jama

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18.11.2010 (usando teclado sem acentuacao). Depois daquele robusto café da manha tipicamente argentino, ou seja, café com leite e 2 medialunas, segui para Salta e depois para San Antonio de Los Cobres. Duas cidades surpreendentes, cada qual a seu modo. Salta, cidade historica, com varios museus, cidade fundada em 1585, com rico acervo historico e arquitetonico. Cidade bem policiada (tem mais policiais do que primas), com otima gastronomia e muitas exploracoes turisticas possiveis na regiao. San Antonio de Los Cobres, que me perdoe o Santo, uma cidade fantasma...
Em Salta tem o passeio interessante no teleferico (made in Swiss) e, dentre os museus (eu visitei dois), destaque para o MAAM (Museu Arqueologico da Alta Montanha), onde, dentre outras coisas, encontram-se tres mumias de criancas Incas (Hullaillaco), oferecidas em sacrificio religioso, com mais de 500 anos. O estado de conservacao das mumias eh impressionante! Foram encontrados numa Expedicao da National Geografic, em 1999. Tem tambem a mumia de uma menima, a “La Reina del Cerro”, encontrada em 1920, e vendida em Cafayate por US$ 20,00. Ficou esquecida num sotao durante 50 anos, e acabou resgatada por Dom Mateo Goretti, que fez a doacao para a cidade. A alta altitude (6.739 metros) e o frio extremo garantiram a excelente conservacao dos corpos, que foram colocados vivos no local de sacrificio, e ali enclausurados. Falavam para as criancas que elas não iriam morrer, mas encontrar os seus antepassados. Bom, vi muita coisa interessante, e nem tudo da para descrever neste espaco.

KM em Corrientes: 28.192 Km
Km ate Salta: 837 km
Media de velocidade: 94 km/h
Restaurante em Salta: Solar do Convento (R. Caseros, 444; ½ quadra da Plaza 9 de Julho)
Preco da refeicao: R$ 30,00 (com ½ garrafa de vinho tinto). Uma pechinca!!
Altitude em Salta: 1242 metros.
Passeio de teleferico suico: P$ 25,00 (cerca de R$ 11,00, ida e volta).
Ingresso no MAAM: P$ 30,00 (cerca de R$ 14,00).
Defender Puma: sem problemas. O nivel de oleo não cede.


Igreja em Salta

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Travessia do Chaco

17.11. Depois daquele variado café da manhá em Corrientes, composto de um café com leite e duas medialunas, segui pela RN 16 (a RN 12 transforma-se em RN 16, a partir de Corrientes), para atravessar a Província do Chaco. É um estado de muitas matas e animais silvestres, muitos deles mortos na estrada, como também ocorre no Pantanal brasileiro. Estradas incrivelmente retas, loooongas, de pouco movimento, e monótonas. Monotonia quebrada por duas paradas policiais, uma regular, e outra, digamos, heterodoxa (RN 16, Km 331), com pedido de uma "contribuicion" para pintura da guarita... O guarda ganhou uma barra de chocolate suiço que comprei no free shop. Estradas estreitas, de sinalizaçáo ruim, sem muitos buracos até Joaquim Gonzalez, mas com muitas ondulaçóes. Ainda assim, graças às retas e pouco movimento, a média de velocidade foi excepcional, o que me permitiu conduzir até Salta, capital da Província de Salta. Quase náo deu para chegar, porque perto de Presidente Roque Saénz Peña (RN 16, km 174) uma manifestaçáo popular obstruiu a pista e o congestionamento foi enorme. Fiquei parado uns 40 minutos, até que os manifestantes notaram que era hora do almoço e da sesta (eles náo perdem a sesta por nada!). A propósito disto, fiz amizade com uma chilena na fila e ela me disse: "vocë pensa que os argentinos só sabem comer, beber e dançar tango?; náo, eles também sabem sestar...!!" Eu náo tenho nada com isso. Estou contando o que me disseram... Saindo da RN 16, pega-se a RN 9, que está duplicada e em ótimo estado. Praticamente náo tem fiscalizaçáo alguma. Vi só um radar móvel, e também acho que ele me viu... Cheguei em Salta perto de 20h. Está anoitencendo aqui por volta de 20h15'. Fico um dia em Salta para descansar e conhecer a cidade.
KM do dia: 831 km.
Média de velocidade: 108 km/h.
Comportamento do Jipe: sem problemas.


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Sobre Salta - La Linda

Primeiro dia na Argentina

16.11.2010. Segui para a fronteira. Com o Passaporte, o trâmite é mais rápido. A funcionária da aduana argentina criou problema porque eu náo tinha a declaraçáo de bagagem feita no Brasil. Eles nunca exigiram isso. Ela viu que o Jipe levava muito equipamento (2 GPS, 2 máquinas fotogràficas, netbook, transformador, rádio PY, caixa de ferramentas etc.). O tal formulário (DST) foi abolido pela Receita Federal brasileira, mas a aduana argentina exigia ele...! Tive de voltar ao Brasil e preencher outro formulário (DBA; próprio para o estrangeiro que entra no Brasil, náo para o brasileiro que sai) e obter o carimbo brasileiro. O pessoal da Receita Federal ficou indignado. De volta à aduana argentina, agora a Dona Mariel aceitou sem ler. Bateu o carimbo argentino e pronto. Declarei como bagagem até o esmalte que comprei para a Carol...! Tudo. Perdi muito tempo. Tive um outro incidente de fronteira, com um sujeito que tentou furar a fila (de 40 minutos!!) bem na minha frente com um Honda Fit. Essa ocorrência é melhor náo citar aqui... Peguei a estrada às 14h e fui dormir em Corrientes (hotel em frente a praça central), pela RN 12. Nesse trecho, dirigindo um veìculo estrangeiro, qualquer policial que se vir na estrada, pode parar antes que eles mandem. Eles mandaráo parar mesmo... Até o próximo.
KM do dia: 648 km (Foz do Iguaçú a Corrientes).
Lugar para refeiçáo: RN 12, km1590 ("El Paraíso").
Velocidade média: 100 km/h (como velocidade média, isso é bastante!).
Foto da Igreja Central de Corrientes (cidade mal conservada).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

1a. arrancada: 1.063 km, 13,5 horas.

A falta de hospedagem disponível me obrigou a inveter o percurso pela Bolívia. Terei de seguir pelo norte da Argentina, entrando pelo Paraguay. De São Paulo a Foz do Iguaçú foram 1.063 km, em 13,5 horas, com média de 92 km/h. O último feriado do ano, antes do Natal, deixou Foz superlotada. Mas pude descansar dois dias, arrumar a bagagem, fazer câmbio de moeda, recolher o Seguro de Responsabilidade Civil complementar, preparar água e comida. Outra tarefa importante é a inspeção do Jipe. Numa viagem desse tipo, a inspeção tem de ser diária, pelo menos do óleo do motor e água, especialmente para quem viaja sozinho!! Amanhã faço a vacinação contra a Febre Amarela e sigo adiante. Pedágios caros no Brasil, por exemplo: R$ 10,80 (BR 369, em Ourinhos, e também no KM 126, Londrina), dentre outros. Pedágios em demasia!! Estradas em bom estado, com vários trechos em obra. Lentidão na região de Cascavel.
Lugar bom para um lanche: BR 369, km 180. Outro no Km 423.
Hoje não tenho fotos para postar. Eu não pude fotografar a campanha de segurança nas estradas do Paraná, mas os cartazes são irônicos e de impacto, como: "Doe órgãos, mas não se apresse para isso!" Outro cartaz: "Eu amo barranco. Eu amo muro. - Quem dirige bêbado, ama qualquer coisa, menos a Vida!" Até amanhã. Abraço a todos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Checagem final

Km do Jipe na partida: 26.235. Trocado o óleo do motor (usando o Havoline sintético 5W30, a R$ 38,00/litro). Troca feita no The Specialist (Luiz Fraga www.thespecialist.com.br). Cumpri o check list com maior dificuldade, porque desta vez eu não tive a ajuda do Rafa, meu filho, que estava ocupado com estudos.
Já na estrada...

O Jipe

Vou viajar com o Defender Puma (nome dado à versão do motor que se baseia no Ford Transit), o mesmo que no ano passado utilizei para ir ao Ushuaia, rodando 15.987 km. Na viagem do ano passado o Jipe não teve nenhum problema. Absolutamente nada! Nem o nível do óleo baixou. Cuidei dos detalhes da revisão, e dei especial atenção para a vedação. A escolha do Jipe é questão antiga e, embora sob alguma carga passional, destacam-se algumas questões técnicas que considero importantes para uma viagem como essa. Para uma viagem desse tipo, com previsão de percorrer mais de 15.000 km em algumas semanas, eu só recomendaria 2 alternativas de veículos. Preferi o Defender 110. Vou anotar todo o comportamento do Jipe. Até o próximo post.

Na estrada...

Aos amigos que me pediram as informações e fotos da viagem, vou procurar alguma maneira de atualizar esses registros... No levantamento para o projeto da viagem, tive valiosa colaboração da Paula (a do Paulo!! rsrs) e do Rocino, do Clube Land Rover. O meu abraço a todos. Rafael.